Conversas sobre Pulsões e Compulsões em Escrita, Sexualidade e Literatura
APRESENTAÇÃO
“Ela não deve saber que escreve aquilo que escreve. Porque ia se perder. E isso seria uma catástrofe.” LACAN citado por DURAS, em Escrever
Uma das mais célebres artistas da palavra de todos os tempos, Marguerite Duras é a protagonista de um projeto de fôlego da Relicário Edições, iniciado em 2021: a Coleção Marguerite Duras, que prevê a publicação de mais de 10 obras da autora, muitas até então inéditas em livro no Brasil.
Para celebrar o início deste projeto, a Relicário promove o Circuito Marguerite Duras. Três dias de encontros gratuitos (de 23 a 25 de novembro), distribuídos em 5 conversas digitais, no canal da Relicário no YouTube. Entre os convidados, pesquisadores da linguagem e do cinema, psicanalistas, leitoras, jornalistas e produtoras de conteúdo, livreiras e livreiros – especialistas e não especialistas na obra durassiana. Em comum, o amor pela escrita, leitura, cinema, e apaixonados pelos textos de Marguerite Duras e seu legado.
Filha de pais franceses, Marguerite Duras nasceu em 1914 na Indochina, colônia francesa e que hoje corresponde ao Vietnã. Lá a escritora passou sua infância e adolescência antes de partir para Paris aos 18 anos, em 1932, onde cursou Direito na Sorbonne. Muitos de seus livros são marcados pelas memórias e reflexões de sua vivência asiática. Em 1943, publicou seu primeiro trabalho, Os insolentes, que seria seguido por vasta produção: mais de cinquenta romances, roteiros de filmes e textos dramáticos. Roteirista do filme Hiroshima, meu amor, dirigido por Alain Resnais, Duras também dirigiu filmes próprios, como India Song, de 1976. Marguerite Duras faleceu aos 81 anos em Paris.
INSCRIÇÃO
O evento é gratuito. Para validar sua inscrição, basta preencher este formulário: https://bit.ly/3kMlJLX
Acredite: não vai durar nem 5 min. e você ganha o passaporte para essa experiência única sobre Marguerite Duras.
PROGRAMAÇÃO
DIA 1 [terça, 23 de nov.]
⇒ das 17h30h às 19h
A ESCRITA COMO VÍCIO
“Se eu não tivesse escrito, teria me tornado uma alcoólatra incurável.” A escrita é a maneira pela qual Marguerite Duras acessa o mundo – o de fora e o de dentro. Na escrita, ela também pôde canalizar seus impulsos mais ferozes. Esta conversa trata da escrita em sua visceralidade, intensidade e como vício.
convidados:
Ana Holanda (escritora) Bárbara Krauss (bdebarbarie) Isabela Bosi (PUC-SP) Leonardo Marona (Livraria da Travessa) mediação: Nélida Capela (Blooks Livraria)
⇒ das 19h30 às 21h
CINE E PSIQUE: RETRATOS, OLHARES E DESEJOS DE DURAS
O cinema realizado por Marguerite Duras é tanto singular quanto intrigante. A fronteira entre a palavra e a imagem, a voz e a trama são tão tênues que o espectador tem a impressão de ficar num entre-lugar. Esta conversa aborda traços de seus filmes, da própria Duras e, ainda, retratos e desejos da autora pelo olhar do cinema e da psicanálise.
convidados:
Elisabeth Bittencourt (psicanalista) Maria Rosane Pereira (psicanalista) Mauricio Ayer (USP) mediação: Nastacha de Ávila (salvoconteudo)
DIA 2 [quarta, 24 de nov.]
⇒ das 17h30h às 19h
PERCORRENDO TERRITÓRIOS FEMININOS
Significar o feminino em Marguerite Duras por meio da construção dos personagens, da estruturação narrativa e recursos de linguagem. Mais do que isso, esta conversa busca compreender a mulher que Marguerite era e o que representava – em sua figura e sua obra. Percorreremos nuances de sua biobibliografia e narrativa cinematográfica, na tentativa de fazer conexões com experiências contemporâneas.
SUBVERTENDO GÊNEROS: UMA CONVERSA SOBRE “ESCREVER”
A obra de Duras subverte gêneros e movimentos literários. Torna-se quase impossível classificar sua obra ou inseri-la em um movimento ou grupo. O processo criativo da autora, oscilando entre um romance, uma peça teatral ou um filme, resulta, por um lado, em um texto visual, evocando imagens e, por outro lado, deixando ao leitor lacunas à deriva. Assim, o texto convida o leitor a imaginar, e o espectador a ler as imagens. Este trânsito pode ser percebido no livro Escrever. Ensaio? Testamento? Um processo criativo entre a conversa e um projeto de filme?
convidados:
Isabel Terenzi (bel.books) Luciene Guimarães (coordenadora da Coleção Marguerite Duras) Mônica Pereira (Livraria da Tarde) mediação: Felipe Beirigo (Livraria Simples)
DIA 3 [quinta, 25 de nov.]
⇒ das 17h30h às 19h
LEITORAS AMANTES
Apaixonada pelas palavras, Marguerite Duras reúne uma legião de leitoras por todo o mundo. Também apaixonadas – inclusive por Duras e seus livros –, essas mulheres, grandes leitoras, compartilham um pouco da sua experiência e curiosidades ao lerem livros de Marguerite.
Ana Holanda Jornalista e escritora, de 2011 a 2020 esteve à frente da revista Vida Simples. Trabalha com o conceito de escrita afetuosa, uma maneira de se comunicar que promove, por meio das palavras, o encontro. Palestrou no TEDx São Paulo e publicou pela Rocco os livros Como se Encontrar na Escrita e Minha Mãe Fazia. É mãe da Clara e do Lucas.
Bárbara Krauss Jornalista formada pela Umesp, desde 2017 produz conteúdo cultural no B de Bárbarie nas plataformas do Youtube e Instagram.
Beatriz D’Angelo Braz Gorla Doutora em Literatura pela UnB, com a tese “Entre a palavra e a imagem: a escritura de Marguerite Duras no cinema”, também estudou Multimeios na Unicamp, Letras (Português-Francês) na USP e Cinema na Faap. Pesquisadora, professora e tradutora, atua nas relações interartes de Marguerite Duras na literatura e no cinema.
Isabel Terenzi Designer e apaixonada por literatura, produz conteúdo no perfil Bel.Books no Instagram. Está sempre em busca de novos mundos através dos livros e de compartilhar essas experiências.
Cristina Kuntz Doutora em Literatura Francesa pela USP, leciona na mesma universidade. É membro da Abralic e da Société Internationale Marguerite Duras. Publicou Marguerite Duras: Trajetória da mulher, desejo infinito. Co-organizou, com Mauricio Ayer, Olhares de Marguerite Duras/ Regards sur Marguerite Duras. A parceria com Mauricio Ayer também rendeu eventos como Colloque International Centenaire de Marguerite Duras, O Vice-Consul- 50 anos e India Song, e Jornada de Literatura e Cinema Hiroshima Mon Amour, 60 Anos.
Elisabeth Bittencourt Psicanalista, escritora e contadora de histórias, escreve diários desde a infância. Publicou artigos em revistas de psicanálise e os livros Vaidade no Feminino e Rumores Internos… Entre o Mal-Estar, a Psicanálise e o Direito. Membro-fundadora da Escola de Psicanálise do Maranhão e da Escola Lacaniana de Psicanálise do Maranhão, integrou a Escola de Psicanálise do Rio de Janeiro.
Felipe Beirigo Trabalha rodeado de livros há 14 anos e hoje “vende seu peixe” como livreiro na Livraria Simples. Leitor ávido de literatura japonesa, jornalismo literário e divulgação científica, cursou Sociologia e Logística. Os livros são tudo o que é e o que sabe. Diz ter aprendido lendo, trabalhando e se relacionando com pessoas do livro.
Isabela Bosi Escritora, é mestre em Memória Social (UniRio) e doutoranda em Literatura e Crítica Literária (PUC-SP), onde pesquisa a memória e o tempo nos textos de guerra de Marguerite Duras. Estudou História da Arte na Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). É autora de três livros, além de conteúdos em revistas, jornais e antologias.
Leonardo Marona Livreiro na Livraria da Travessa desde 2010, onde organiza o evento Poetas de Dois Mundos. Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio, publicou mais de 10 livros, entre os quais o romance Não vale morrer (Macondo), Baby Buda (Corsário Satã, 2021) e Comunista fdp (Garupa), estes de poesia.
Luciene Guimarães Doutora em Literatura e Artes da Cena e da Tela pela Université Laval (Canadá), com tese sobre a obra de Marguerite Duras. Pesquisou nos arquivos da escritora depositados no Institut Mémoires de L’édition Contemporaine, na França. Coordena a coleção dedicada à autora na Relicário e assina a tradução do livro Escrever.
Nélida Capela Mestre em Teoria Literária pela PUC-Rio, trabalha no mercado de livros há mais de 15 anos. Curadora da Blooks Livraria, dirige a NC Curadorias – plataforma independente de curadoria e conteúdo descolonial. Trabalha com eixos temáticos como Africanidades, Estudos de Gênero e Estudos Indígenas, Mercado Editorial Independente, Literatura Periférica e Insurgente.
Maria Rosane Pereira Psicanalista e escritora, é membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPA), na qual é responsável pelo grupo de estudos Clínica do Feminino: O Mal-estar da Feminilidade. Publicou artigos de psicanálise em periódicos, vários sobre Marguerite Duras, além dos romances Estranhos, Noturnos e Amantes e A Dor dos Lobos (Patuá). Coordena o Projeto Gradiva, atendimento clínico psicanalítico a mulheres em situação de violência.
Mariana Ianelli Escritora, no início dos anos 2000 apaixonou-se por Marguerite Duras, mesma época em descobriu Lawrence Durrell e Hilda Hilst. Daí começou a nascer a estante MD em sua biblioteca. Publicou cerca de 20 livros, entre eles a antologia Manuscrito do fogo, que marca vinte anos de poesia, e América – um poema de amor. Edita a página Poesia Brasileira para o Jornal Rascunho, onde também publica crônicas.
Martha Ribas Com mais de 20 anos de experiência no mercado de livros, é livreira na Janela Livraria e também sócia da mapa.lab e do LERCONECTA. Formada em Produção Editorial na UFRJ, é cofundadora da Casa da Palavra e uma das criadoras da Primavera dos Livros e da Libre. Foi diretora do Snel e participou da comissão da Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
Mauricio Ayer Curador da mostra de cinema Marguerite Duras: Escrever Imagens, também co-organizou o Colóquio Internacional Centenário de Marguerite Duras e a Jornada de Literatura e Cinema Hiroshima Mon Amour, 60 Anos. Atualmente leciona Literatura Francesa na USP.
Mônica Pereira Proprietária da Livraria da Tarde e leitora de Marguerite Duras, é psicóloga pós-graduada em Gestão de Recursos Humanos pela UFMG. Sócia da Movidaria, atuou por 20 anos com as maiores e melhores empresas nacionais e multinacionais.
Nanni Rios Jornalista, produtora cultural e livreira, assina a curadoria de livros e atividades da Livraria Baleia, em Porto Alegre.
Nara Vidal Escritora e tradutora, escreve para Jornal Rascunho, A Tribuna de Minas e revista Quatro Cinco Um. Seu romance de estreia, Sorte (prêmio Oceanos, 2019), foi traduzido para o holandês e o espanhol, e Mapas para Desaparecer é finalista do prêmio Jabuti na categoria Conto. Edita a Capitolina Revista (prêmio APCA, 2021). É autora convidada da Residência Literária da Fundação Dom Luís I, em Cascais (Portugal). Mineira, vive na Inglaterra.
Nastacha de Ávila Publicitária formada pela UFRGS, é cocriadora da salvoconteudo, uma curadoria sobre livros, séries, filmes, gastronomia e mais. Adora literatura russa e contemporânea, além de realizar mediação dos clubes de leitura da salvo.
Rebeca Chibeni Abriu a Livraria Virginia em 2019, sebo e livraria itinerante com enfoque em obras escritas por mulheres. Realiza mediação no Nossas Vozes – clube de leitura feminista para mulheres com obras escritas por mulheres. Publicou o livro infantojuvenil Era o Chão (Urutau). Vive em Araraquara com seu companheiro e os dois filhos numa casa cheia de árvores e bichos.
Tamy Ghannam Formada em Letras (Português-Francês) pela USP, é pesquisadora de narrativas brasileiras contemporâneas. Responsável pelo LiteraTamy, plataforma multimídia de crítica literária, também é curadora do Clube de Literatura Brasileira Contemporânea e do perfil Biblioteca Lygiana, que reúne conteúdos sobre Lygia Fagundes Telles.
LÍNGUA E POESIA por Patrícia Lavelle O poema se inscreve profundamente em sua língua. A densidade de relações que entrelaçam elementos formais, conteúdos semânticos e elementos temáticos enraízam o texto poético em sua “floresta linguística” – para retomar uma conhecida metáfora de Walter Benjamin em “A Tarefa do tradutor”. Assim, a poesia desafia a tradução …
Conversas sobre Experimentos, Silêncios e Ruídos APRESENTAÇÃO “Não sei sobre pássaros, Não conheço a história do fogo. Mas creio que minha solidão deveria ter asas.” Uma das mais cultuadas poetas contemporâneas, Pizarnik é considerada por estudiosos e especialistas da literatura uma das vozes mais originais da poesia argentina. Além da influência de grupos surrealistas …
A Relicário Edições e a Biblioteca Mário de Andrade convidam para o lançamento do livro “Continuar a nascer”, de Mônica de Aquino. Dia 30 de novembro, às 18h. O lançamento contará com bate-papo e leituras sobre poesia e maternidade com Mônica de Aquino, Marília Garcia, Alice Sant’Anna e Ana Estaregui. Mediação de Jhenifer Silva. + …
Link para assistir: https://www.youtube.com/c/TVAisthesis Emissão de certificados para os que se inscreverem no link: https://forms.gle/ZWwkreM8EBHM9UbJA
CIRCUITO MARGUERITE DURAS
Conversas sobre Pulsões e Compulsões em Escrita, Sexualidade e Literatura
APRESENTAÇÃO
“Ela não deve saber que escreve aquilo que escreve. Porque ia se perder. E isso seria uma catástrofe.”
LACAN citado por DURAS, em Escrever
Uma das mais célebres artistas da palavra de todos os tempos, Marguerite Duras é a protagonista de um projeto de fôlego da Relicário Edições, iniciado em 2021: a Coleção Marguerite Duras, que prevê a publicação de mais de 10 obras da autora, muitas até então inéditas em livro no Brasil.
Para celebrar o início deste projeto, a Relicário promove o Circuito Marguerite Duras. Três dias de encontros gratuitos (de 23 a 25 de novembro), distribuídos em 5 conversas digitais, no canal da Relicário no YouTube. Entre os convidados, pesquisadores da linguagem e do cinema, psicanalistas, leitoras, jornalistas e produtoras de conteúdo, livreiras e livreiros – especialistas e não especialistas na obra durassiana. Em comum, o amor pela escrita, leitura, cinema, e apaixonados pelos textos de Marguerite Duras e seu legado.
Filha de pais franceses, Marguerite Duras nasceu em 1914 na Indochina, colônia francesa e que hoje corresponde ao Vietnã. Lá a escritora passou sua infância e adolescência antes de partir para Paris aos 18 anos, em 1932, onde cursou Direito na Sorbonne. Muitos de seus livros são marcados pelas memórias e reflexões de sua vivência asiática. Em 1943, publicou seu primeiro trabalho, Os insolentes, que seria seguido por vasta produção: mais de cinquenta romances, roteiros de filmes e textos dramáticos. Roteirista do filme Hiroshima, meu amor, dirigido por Alain Resnais, Duras também dirigiu filmes próprios, como India Song, de 1976. Marguerite Duras faleceu aos 81 anos em Paris.
INSCRIÇÃO
O evento é gratuito. Para validar sua inscrição, basta preencher este formulário: https://bit.ly/3kMlJLX
Acredite: não vai durar nem 5 min. e você ganha o passaporte para essa experiência única sobre Marguerite Duras.
PROGRAMAÇÃO
DIA 1 [terça, 23 de nov.]
⇒ das 17h30h às 19h
A ESCRITA COMO VÍCIO
“Se eu não tivesse escrito, teria me tornado uma alcoólatra incurável.”
A escrita é a maneira pela qual Marguerite Duras acessa o mundo – o de fora e o de dentro. Na escrita, ela também pôde canalizar seus impulsos mais ferozes. Esta conversa trata da escrita em sua visceralidade, intensidade e como vício.
convidados:
Ana Holanda (escritora)
Bárbara Krauss (bdebarbarie)
Isabela Bosi (PUC-SP)
Leonardo Marona (Livraria da Travessa)
mediação: Nélida Capela (Blooks Livraria)
⇒ das 19h30 às 21h
CINE E PSIQUE: RETRATOS, OLHARES E DESEJOS DE DURAS
O cinema realizado por Marguerite Duras é tanto singular quanto intrigante. A fronteira entre a palavra e a imagem, a voz e a trama são tão tênues que o espectador tem a impressão de ficar num entre-lugar. Esta conversa aborda traços de seus filmes, da própria Duras e, ainda, retratos e desejos da autora pelo olhar do cinema e da psicanálise.
convidados:
Elisabeth Bittencourt (psicanalista)
Maria Rosane Pereira (psicanalista)
Mauricio Ayer (USP)
mediação: Nastacha de Ávila (salvoconteudo)
DIA 2 [quarta, 24 de nov.]
⇒ das 17h30h às 19h
PERCORRENDO TERRITÓRIOS FEMININOS
Significar o feminino em Marguerite Duras por meio da construção dos personagens, da estruturação narrativa e recursos de linguagem. Mais do que isso, esta conversa busca compreender a mulher que Marguerite era e o que representava – em sua figura e sua obra. Percorreremos nuances de sua biobibliografia e narrativa cinematográfica, na tentativa de fazer conexões com experiências contemporâneas.
convidadas:
Beatriz D’Angelo Braz Gorla (pesquisadora)
Cristina Kuntz (USP)
Rebeca Chibeni (Livraria Virginia)
mediação: Tamy Ghannam (Literatamy)
⇒ das 19h30 às 21h
SUBVERTENDO GÊNEROS: UMA CONVERSA SOBRE “ESCREVER”
A obra de Duras subverte gêneros e movimentos literários. Torna-se quase impossível classificar sua obra ou inseri-la em um movimento ou grupo. O processo criativo da autora, oscilando entre um romance, uma peça teatral ou um filme, resulta, por um lado, em um texto visual, evocando imagens e, por outro lado, deixando ao leitor lacunas à deriva. Assim, o texto convida o leitor a imaginar, e o espectador a ler as imagens. Este trânsito pode ser percebido no livro Escrever. Ensaio? Testamento? Um processo criativo entre a conversa e um projeto de filme?
convidados:
Isabel Terenzi (bel.books)
Luciene Guimarães (coordenadora da Coleção Marguerite Duras)
Mônica Pereira (Livraria da Tarde)
mediação: Felipe Beirigo (Livraria Simples)
DIA 3 [quinta, 25 de nov.]
⇒ das 17h30h às 19h
LEITORAS AMANTES
Apaixonada pelas palavras, Marguerite Duras reúne uma legião de leitoras por todo o mundo. Também apaixonadas – inclusive por Duras e seus livros –, essas mulheres, grandes leitoras, compartilham um pouco da sua experiência e curiosidades ao lerem livros de Marguerite.
convidadas:
Mariana Ianelli (Jornal Rascunho)
Martha Ribas (Janela Livraria)
Nara Vidal (Revista Capitolina)
mediação: Nanni Rios (Livraria Baleia)
CONHEÇA AS/OS CONVIDADAS/OS
Ana Holanda
Jornalista e escritora, de 2011 a 2020 esteve à frente da revista Vida Simples. Trabalha com o conceito de escrita afetuosa, uma maneira de se comunicar que promove, por meio das palavras, o encontro. Palestrou no TEDx São Paulo e publicou pela Rocco os livros Como se Encontrar na Escrita e Minha Mãe Fazia. É mãe da Clara e do Lucas.
Bárbara Krauss
Jornalista formada pela Umesp, desde 2017 produz conteúdo cultural no B de Bárbarie nas plataformas do Youtube e Instagram.
Beatriz D’Angelo Braz Gorla
Doutora em Literatura pela UnB, com a tese “Entre a palavra e a imagem: a escritura de Marguerite Duras no cinema”, também estudou Multimeios na Unicamp, Letras (Português-Francês) na USP e Cinema na Faap. Pesquisadora, professora e tradutora, atua nas relações interartes de Marguerite Duras na literatura e no cinema.
Isabel Terenzi
Designer e apaixonada por literatura, produz conteúdo no perfil Bel.Books no Instagram. Está sempre em busca de novos mundos através dos livros e de compartilhar essas experiências.
Cristina Kuntz
Doutora em Literatura Francesa pela USP, leciona na mesma universidade. É membro da Abralic e da Société Internationale Marguerite Duras. Publicou Marguerite Duras: Trajetória da mulher, desejo infinito. Co-organizou, com Mauricio Ayer, Olhares de Marguerite Duras/ Regards sur Marguerite Duras. A parceria com Mauricio Ayer também rendeu eventos como Colloque International Centenaire de Marguerite Duras, O Vice-Consul- 50 anos e India Song, e Jornada de Literatura e Cinema Hiroshima Mon Amour, 60 Anos.
Elisabeth Bittencourt
Psicanalista, escritora e contadora de histórias, escreve diários desde a infância. Publicou artigos em revistas de psicanálise e os livros Vaidade no Feminino e Rumores Internos… Entre o Mal-Estar, a Psicanálise e o Direito. Membro-fundadora da Escola de Psicanálise do Maranhão e da Escola Lacaniana de Psicanálise do Maranhão, integrou a Escola de Psicanálise do Rio de Janeiro.
Felipe Beirigo
Trabalha rodeado de livros há 14 anos e hoje “vende seu peixe” como livreiro na Livraria Simples. Leitor ávido de literatura japonesa, jornalismo literário e divulgação científica, cursou Sociologia e Logística. Os livros são tudo o que é e o que sabe. Diz ter aprendido lendo, trabalhando e se relacionando com pessoas do livro.
Isabela Bosi
Escritora, é mestre em Memória Social (UniRio) e doutoranda em Literatura e Crítica Literária (PUC-SP), onde pesquisa a memória e o tempo nos textos de guerra de Marguerite Duras. Estudou História da Arte na Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). É autora de três livros, além de conteúdos em revistas, jornais e antologias.
Leonardo Marona
Livreiro na Livraria da Travessa desde 2010, onde organiza o evento Poetas de Dois Mundos. Formado em Comunicação Social pela PUC-Rio, publicou mais de 10 livros, entre os quais o romance Não vale morrer (Macondo), Baby Buda (Corsário Satã, 2021) e Comunista fdp (Garupa), estes de poesia.
Luciene Guimarães
Doutora em Literatura e Artes da Cena e da Tela pela Université Laval (Canadá), com tese sobre a obra de Marguerite Duras. Pesquisou nos arquivos da escritora depositados no Institut Mémoires de L’édition Contemporaine, na França. Coordena a coleção dedicada à autora na Relicário e assina a tradução do livro Escrever.
Nélida Capela
Mestre em Teoria Literária pela PUC-Rio, trabalha no mercado de livros há mais de 15 anos. Curadora da Blooks Livraria, dirige a NC Curadorias – plataforma independente de curadoria e conteúdo descolonial. Trabalha com eixos temáticos como Africanidades, Estudos de Gênero e Estudos Indígenas, Mercado Editorial Independente, Literatura Periférica e Insurgente.
Maria Rosane Pereira
Psicanalista e escritora, é membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPA), na qual é responsável pelo grupo de estudos Clínica do Feminino: O Mal-estar da Feminilidade. Publicou artigos de psicanálise em periódicos, vários sobre Marguerite Duras, além dos romances Estranhos, Noturnos e Amantes e A Dor dos Lobos (Patuá). Coordena o Projeto Gradiva, atendimento clínico psicanalítico a mulheres em situação de violência.
Mariana Ianelli
Escritora, no início dos anos 2000 apaixonou-se por Marguerite Duras, mesma época em descobriu Lawrence Durrell e Hilda Hilst. Daí começou a nascer a estante MD em sua biblioteca. Publicou cerca de 20 livros, entre eles a antologia Manuscrito do fogo, que marca vinte anos de poesia, e América – um poema de amor. Edita a página Poesia Brasileira para o Jornal Rascunho, onde também publica crônicas.
Martha Ribas
Com mais de 20 anos de experiência no mercado de livros, é livreira na Janela Livraria e também sócia da mapa.lab e do LERCONECTA. Formada em Produção Editorial na UFRJ, é cofundadora da Casa da Palavra e uma das criadoras da Primavera dos Livros e da Libre. Foi diretora do Snel e participou da comissão da Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
Mauricio Ayer
Curador da mostra de cinema Marguerite Duras: Escrever Imagens, também co-organizou o Colóquio Internacional Centenário de Marguerite Duras e a Jornada de Literatura e Cinema Hiroshima Mon Amour, 60 Anos. Atualmente leciona Literatura Francesa na USP.
Mônica Pereira
Proprietária da Livraria da Tarde e leitora de Marguerite Duras, é psicóloga pós-graduada em Gestão de Recursos Humanos pela UFMG. Sócia da Movidaria, atuou por 20 anos com as maiores e melhores empresas nacionais e multinacionais.
Nanni Rios
Jornalista, produtora cultural e livreira, assina a curadoria de livros e atividades da Livraria Baleia, em Porto Alegre.
Nara Vidal
Escritora e tradutora, escreve para Jornal Rascunho, A Tribuna de Minas e revista Quatro Cinco Um. Seu romance de estreia, Sorte (prêmio Oceanos, 2019), foi traduzido para o holandês e o espanhol, e Mapas para Desaparecer é finalista do prêmio Jabuti na categoria Conto. Edita a Capitolina Revista (prêmio APCA, 2021). É autora convidada da Residência Literária da Fundação Dom Luís I, em Cascais (Portugal). Mineira, vive na Inglaterra.
Nastacha de Ávila
Publicitária formada pela UFRGS, é cocriadora da salvoconteudo, uma curadoria sobre livros, séries, filmes, gastronomia e mais. Adora literatura russa e contemporânea, além de realizar mediação dos clubes de leitura da salvo.
Rebeca Chibeni
Abriu a Livraria Virginia em 2019, sebo e livraria itinerante com enfoque em obras escritas por mulheres. Realiza mediação no Nossas Vozes – clube de leitura feminista para mulheres com obras escritas por mulheres. Publicou o livro infantojuvenil Era o Chão (Urutau). Vive em Araraquara com seu companheiro e os dois filhos numa casa cheia de árvores e bichos.
Tamy Ghannam
Formada em Letras (Português-Francês) pela USP, é pesquisadora de narrativas brasileiras contemporâneas. Responsável pelo LiteraTamy, plataforma multimídia de crítica literária, também é curadora do Clube de Literatura Brasileira Contemporânea e do perfil Biblioteca Lygiana, que reúne conteúdos sobre Lygia Fagundes Telles.
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Evento de lançamento de “Continuar a nascer”, de Mônica de Aquino
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Lançamento do livro “O que é a arte”, de Arthur Danto, em 2 lives!
Link para assistir: https://www.youtube.com/c/TVAisthesis Emissão de certificados para os que se inscreverem no link: https://forms.gle/ZWwkreM8EBHM9UbJA