Carlos Vidal

Carlos Vidal é artista, crítico e professor. Doutor pela Faculdade de Belas Artes da ULisboa – com a tese Invisualidade da pintura: história de uma obsessão (de Caravaggio a Bruce Nauman) –, leciona ali pintura, composição, instalação, temas da arte contemporânea e crítica. Como artista, participou das mais significativas exposições portuguesas da década de 1990, como “Imagens para os anos 90” (Porto, 1993) e várias edições dos Encontros de Fotografia de Coimbra. Reintroduziu o estudo de Guy Debord em Portugal com a coletiva “Espetáculo, disseminação, deriva e exílio: um projeto em torno de Guy Debord” (Beja, 1995). Vidal é representado em coleções particulares e institucionais: Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), Círculo de Artes Plásticas de Coimbra – CAPC, Centro de Artes Visuais de Coimbra – CAV, Museu Estremenho e Ibero-americano de Arte Contemporânea – MEIAC (Badajoz, Espanha). É correspondente de revistas nacionais e internacionais e colaborou em várias obras coletivas – com destaque para Over Here, sexto volume de Documentary Sources in Contemporary Art (The MIT Press, 2007, 2. ed.). Além disso, prefaciou volumes de Alain Badiou e Hal Foster. Entre os diversos livros publicados, alguns com tradução para o espanhol, destacam-se: Deus e Caravaggio: a negação do claro-escuro e a invenção dos corpos compactos (Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014, 2. ed.); Sombras irredutíveis: arte, amor, ciência e política em Alain Badiou (Lisboa: Vendaval, 2005); A representação da vanguarda: contradições dinâmicas na arte contemporânea (Oeiras: Celta, 2002); Democracia e livre iniciativa: política, arte e estética (Lisboa: Fenda, 1996); Definição da arte política (Lisboa: Fenda, 1997). Entre os cursos ministrados e as muitas conferências proferidas, destacam-se a formação em barroco espanhol e italiano na China (Universidade de Wuhan) e a colaboração na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE), de Belo Horizonte.

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