“Não sei sobre pássaros, Não conheço a história do fogo. Mas creio que minha solidão deveria ter asas.”
Uma das mais cultuadas poetas contemporâneas, Pizarnik é considerada por estudiosos e especialistas da literatura uma das vozes mais originais da poesia argentina. Além da influência de grupos surrealistas argentinos, da proximidade e amizade com Julio Cortázar e Octavio Paz na sua temporada parisiense, Pizarnik foi leitora de Mallarmé, Rimbaud, Michaux e Bataille. Autora de fôlego, Alejandra Pizarnik é lançada no Brasil pela Relicário, que já publicou 4 volumes bilíngues (2 boxes) de sua obra poética e ainda prepara a publicação da sua prosa para 2022 – com vários dos textos ainda inéditos por aqui.
Para explorar e adentrar nas frestas do pensamento e da linguagem de Pizarnik, a Relicário e a gato sem rabo se uniram e promovem juntas o Circuito Alejandra Pizarnik. Dois dias de encontros gratuitos (23 e 25 de março), com realização de duas conversas transmitidas no canal da gato sem rabo no YouTube. Entre os/as convidados/as, pesquisadores/as da obra de Pizarnik, da literatura e da psicanálise, poetas, tradutores/as, jornalistas e livreiras – especialistas e não especialistas. Em comum, a paixão pela inquietação escrita e poética de Pizarnik.
Nascida em Avellaneda, região metropolitana de Buenos Aires, em 29 de abril de 1936, Flora Pizarnik era filha de imigrantes russos judeus que chegaram à Argentina três anos antes de seu nascimento. Alejandra – pseudônimo que adotou e com o qual assinou seus escritos – abriu novos caminhos experimentais dentro da literatura argentina contemporânea. Seu primeiro livro de poemas, ‘La tierra más ajena’, foi publicado em 1955 e assinado como Flora Alejandra Pizarnik. Em seguida vieram ‘La última inocencia’, de 1956, e ‘Las aventuras perdidas’, de 1958. Cursou filosofia, letras e jornalismo, sem concluir os estudos universitários. Em 1960, mudou-se para Paris, onde viveu durante quatro anos e travou amizades com os escritores Julio Cortázar e Octavio Paz, tendo este último escrito o prólogo de seu livro seguinte, ‘Árbol de Diana’, de 1962. Em 1965, após seu retorno à Argentina, publica ‘Los trabajos y las noches’. Seus livros seguintes são ‘Extracción de la Piedra de Locura’, de 1968, e ‘El Infierno Musical’, de 1971. Em 1972, aos 36 anos, Pizarnik morre após ingerir uma quantidade letal de barbitúricos, deixando escrito na lousa de seu apartamento: “Não quero ir/ nada mais/ que até o fundo.”
INSCRIÇÃO
O evento é gratuito. Para validar sua inscrição, basta preencher este formulário: https://forms.gle/UgvnMDWviDggv7mYA
PROGRAMAÇÃO
CONVERSA 1 [quarta, 23 de mar.]
⇒ das 18h30h às 20h
O ENIGMA PIZARNIK
“Se não escrevo poemas não aceito viver.”
Quem foi Alejandra? Pizarnik enfrentava a poesia e seus efeitos sobre quem escreve como um tipo de enigma vital. Entre os temas eleitos e recorrentes nos escritos de Pizarnik, estão a precariedade da linguagem, os limites da palavra, a ausência, a infância, a saudade, o silêncio, a solidão, a dor e a morte, produzindo uma tonalidade poética densa, repleta de paradoxos e enigmas.
“Quando o telhado da casa da linguagem voa e as palavras não amparam, eu falo.”
A poesia de Pizarnik vai do verso breve em direção a uma afirmação da frase musical e de uma estética do fragmento. Alejandra entra no paradoxo da musicalidade mortífera e fértil de uma voz. Seus versos são silêncios, fogos e lilases que exploram o caráter terminal e ao mesmo tempo inaugural da língua poética, colocando o poema em ponto de ruptura e o sujeito em posição de extravio regenerador.
Clarisse Lyra Poeta, tradutora e professora, é mestra em Letras pela USP. Pesquisadora da obra de Pizarnik, atua nas áreas de Teoria Literária, Crítica Feminista, Tradução e Literatura Hispano-Americana Contemporânea. Coeditora da revista Capivara, traduziu os livros Ensaios (Malha Fina Cartonera), do cubano Antonio José Ponte, e Discoteca selvagem (Jabuticaba), da argentina Cecilia Pavón.
Davis Diniz Tradutor da obra poética de Alejandra Pizarnik para o português, publicada pela Relicário em 4 livros, é doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG e professor de Literaturas Hispano-americanas na UnB.
Erlândia Ribeiro
Doutoranda em Estudos Literários pela UFES, trabalha com os diários de Alejandra Pizarnik, seu objeto de vida e de pesquisa. Cofundadora do Clube das Escritoras de Rondônia, publicou superfícies irregulares (contos, editora Kotter) e vermelho/ruína (poesia, Urutau).
Fernanda Marra Doutora em Teoria Literária pela UnB, com pesquisa sobre a poesia de Alejandra Pizarnik. Publicou o livro taipografia (martelo casa editorial) e poemas em revistas como Cult e Germina. Dedica-se à formação em psicanálise e ministra oficinas de escrita.
Marilia Kubota É poeta, jornalista e mestra em Estudos Literários pela UFPR. Autora dos livros de poesia Velas ao vento, Diário da vertigem e Esperando as Bárbaras, do livro de crônicas Eu também sou brasileira, organizou coletâneas como Um girassol nos teus cabelos – poemas para Marielle Franco e Blasfêmeas: Mulheres de Palavra, além de realizar o Clube de Leitura Mulheres Asiáticas.
Nanni Rios Jornalista, produtora cultural e livreira, assina a curadoria de livros e atividades da Livraria Baleia, em Porto Alegre.
Natália Agra Poeta, escritora e editora. Publicou De repente a chuva (2017), Noite de São João (2020), ambos de poesia, e o infantil Os balões de Nise (2019). É coeditora da revista Despacho e co-organizadora da Desvairada – Feira de Poesia de São Paulo. Leitora e tradutora de poemas de Pizarnik, já escreveu sobre a autora.
Nina Rizzi Historiadora, poeta e tradutora. Formada em História pela Unesp, desenvolveu pesquisas junto ao Movimento dos Sem Terra (MST) nas áreas de História, Cultura e Educação. Publicou sereia no copo d’água (Jabuticaba), entre outros livros. Está em processo de tradução da prosa de Pizarnik, a ser publicada pela Relicário.
Patrícia Lavelle Poeta, tradutora e professora da PUC-Rio, onde coordena o Programa de Pós-graduação em Literatura Cultura e Contemporaneidade. Doutora em Filosofia pela École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris, publicou Bye bye Babel (7Letras), menção honrosa no Prêmio Cidade de Belo Horizonte 2016, e co-organizou O Nervo do poema. Antologia para Orides Fontela (Relicário). Tem publicado poemas, críticas e traduções de poesia em veículos como Cult,Jornal Rascunho, O Globo e nas revistas francesas Po&sie e Place da Sorbonne.
Priscila Campos Crítica literária, poeta, professora e pesquisadora, cursa doutorado em Letras Modernas – Espanhol pela USP, onde integra a linha de pesquisa “Problemáticas estéticas e debates críticos na literatura latino-americana”. Escreve para o Suplemento Pernambuco, é editora nas Edições Flecha e corresponsável pelo projeto Mapa Brava de poetas contemporâneas do Norte e Nordeste.
Conversas sobre Pulsões e Compulsões em Escrita, Sexualidade e Literatura APRESENTAÇÃO “Ela não deve saber que escreve aquilo que escreve. Porque ia se perder. E isso seria uma catástrofe.” LACAN citado por DURAS, em Escrever Uma das mais célebres artistas da palavra de todos os tempos, Marguerite Duras é a protagonista de um projeto …
“A LINHA É PLURAL PORQUE SOMOS SINGULARES” Convidada Edith Derdyk A linha como organismo vivo. A partir de uma arqueologia da linguagem do desenho e da escrita, O corpo da linha: notações sobre desenho, novo livro da autora e artista Edith Derdyk nasce de uma investida crítica contra usos e noções cristalizadas, e desafia a …
LÍNGUA E POESIA por Patrícia Lavelle O poema se inscreve profundamente em sua língua. A densidade de relações que entrelaçam elementos formais, conteúdos semânticos e elementos temáticos enraízam o texto poético em sua “floresta linguística” – para retomar uma conhecida metáfora de Walter Benjamin em “A Tarefa do tradutor”. Assim, a poesia desafia a tradução …
O QUE IMPORTA? Convidada Paloma Vidal Paloma Vidal mostra os bastidores da tradução da mexicana Margo Glantz. Lançamento ao vivo no YouTube em 7 de maio terá presença da autora Por Michelle Strzoda Nesta sexta, dia 7 de maio, às 19h, haverá o lançamento de E por olhar tudo, nada via, da mexicana …
CIRCUITO ALEJANDRA PIZARNIK
Conversas sobre Experimentos, Silêncios e Ruídos
APRESENTAÇÃO
“Não sei sobre pássaros,
Não conheço a história do fogo.
Mas creio que minha solidão deveria ter asas.”
Uma das mais cultuadas poetas contemporâneas, Pizarnik é considerada por estudiosos e especialistas da literatura uma das vozes mais originais da poesia argentina. Além da influência de grupos surrealistas argentinos, da proximidade e amizade com Julio Cortázar e Octavio Paz na sua temporada parisiense, Pizarnik foi leitora de Mallarmé, Rimbaud, Michaux e Bataille. Autora de fôlego, Alejandra Pizarnik é lançada no Brasil pela Relicário, que já publicou 4 volumes bilíngues (2 boxes) de sua obra poética e ainda prepara a publicação da sua prosa para 2022 – com vários dos textos ainda inéditos por aqui.
Para explorar e adentrar nas frestas do pensamento e da linguagem de Pizarnik, a Relicário e a gato sem rabo se uniram e promovem juntas o Circuito Alejandra Pizarnik. Dois dias de encontros gratuitos (23 e 25 de março), com realização de duas conversas transmitidas no canal da gato sem rabo no YouTube. Entre os/as convidados/as, pesquisadores/as da obra de Pizarnik, da literatura e da psicanálise, poetas, tradutores/as, jornalistas e livreiras – especialistas e não especialistas. Em comum, a paixão pela inquietação escrita e poética de Pizarnik.
Nascida em Avellaneda, região metropolitana de Buenos Aires, em 29 de abril de 1936, Flora Pizarnik era filha de imigrantes russos judeus que chegaram à Argentina três anos antes de seu nascimento. Alejandra – pseudônimo que adotou e com o qual assinou seus escritos – abriu novos caminhos experimentais dentro da literatura argentina contemporânea. Seu primeiro livro de poemas, ‘La tierra más ajena’, foi publicado em 1955 e assinado como Flora Alejandra Pizarnik. Em seguida vieram ‘La última inocencia’, de 1956, e ‘Las aventuras perdidas’, de 1958. Cursou filosofia, letras e jornalismo, sem concluir os estudos universitários. Em 1960, mudou-se para Paris, onde viveu durante quatro anos e travou amizades com os escritores Julio Cortázar e Octavio Paz, tendo este último escrito o prólogo de seu livro seguinte, ‘Árbol de Diana’, de 1962. Em 1965, após seu retorno à Argentina, publica ‘Los trabajos y las noches’. Seus livros seguintes são ‘Extracción de la Piedra de Locura’, de 1968, e ‘El Infierno Musical’, de 1971. Em 1972, aos 36 anos, Pizarnik morre após ingerir uma quantidade letal de barbitúricos, deixando escrito na lousa de seu apartamento: “Não quero ir/ nada mais/ que até o fundo.”
INSCRIÇÃO
O evento é gratuito. Para validar sua inscrição, basta preencher este formulário: https://forms.gle/UgvnMDWviDggv7mYA
PROGRAMAÇÃO
CONVERSA 1 [quarta, 23 de mar.]
⇒ das 18h30h às 20h
O ENIGMA PIZARNIK
“Se não escrevo poemas não aceito viver.”
Quem foi Alejandra? Pizarnik enfrentava a poesia e seus efeitos sobre quem escreve como um tipo de enigma vital. Entre os temas eleitos e recorrentes nos escritos de Pizarnik, estão a precariedade da linguagem, os limites da palavra, a ausência, a infância, a saudade, o silêncio, a solidão, a dor e a morte, produzindo uma tonalidade poética densa, repleta de paradoxos e enigmas.
convidados:
Davis Diniz (tradutor)
Fernanda Marra (pesquisadora, UnB)
Marilia Kubota (poeta)
Natália Agra (poeta)
mediação: Nanni Rios (Livraria Baleia)
CONVERSA 2 [sexta, 25 de mar.]
⇒ das 18h30h às 20h
FRAGMENTOS PARA DOMINAR O SILÊNCIO
“Quando o telhado da casa da linguagem voa e as palavras não amparam, eu falo.”
A poesia de Pizarnik vai do verso breve em direção a uma afirmação da frase musical e de uma estética do fragmento. Alejandra entra no paradoxo da musicalidade mortífera e fértil de uma voz. Seus versos são silêncios, fogos e lilases que exploram o caráter terminal e ao mesmo tempo inaugural da língua poética, colocando o poema em ponto de ruptura e o sujeito em posição de extravio regenerador.
convidadas:
Clarisse Lyra (pesquisadora)
Erlândia Ribeiro (pesquisadora UFES)
Nina Rizzi (poeta)
Patrícia Lavelle (poeta)
mediação: Priscilla Campos (crítica literária)
CONHEÇA AS/OS CONVIDADAS/OS
Clarisse Lyra
Poeta, tradutora e professora, é mestra em Letras pela USP. Pesquisadora da obra de Pizarnik, atua nas áreas de Teoria Literária, Crítica Feminista, Tradução e Literatura Hispano-Americana Contemporânea. Coeditora da revista Capivara, traduziu os livros Ensaios (Malha Fina Cartonera), do cubano Antonio José Ponte, e Discoteca selvagem (Jabuticaba), da argentina Cecilia Pavón.
Davis Diniz
Tradutor da obra poética de Alejandra Pizarnik para o português, publicada pela Relicário em 4 livros, é doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG e professor de Literaturas Hispano-americanas na UnB.
Erlândia Ribeiro
Doutoranda em Estudos Literários pela UFES, trabalha com os diários de Alejandra Pizarnik, seu objeto de vida e de pesquisa. Cofundadora do Clube das Escritoras de Rondônia, publicou superfícies irregulares (contos, editora Kotter) e vermelho/ruína (poesia, Urutau).
Fernanda Marra
Doutora em Teoria Literária pela UnB, com pesquisa sobre a poesia de Alejandra Pizarnik. Publicou o livro taipografia (martelo casa editorial) e poemas em revistas como Cult e Germina. Dedica-se à formação em psicanálise e ministra oficinas de escrita.
Marilia Kubota
É poeta, jornalista e mestra em Estudos Literários pela UFPR. Autora dos livros de poesia Velas ao vento, Diário da vertigem e Esperando as Bárbaras, do livro de crônicas Eu também sou brasileira, organizou coletâneas como Um girassol nos teus cabelos – poemas para Marielle Franco e Blasfêmeas: Mulheres de Palavra, além de realizar o Clube de Leitura Mulheres Asiáticas.
Nanni Rios
Jornalista, produtora cultural e livreira, assina a curadoria de livros e atividades da Livraria Baleia, em Porto Alegre.
Natália Agra
Poeta, escritora e editora. Publicou De repente a chuva (2017), Noite de São João (2020), ambos de poesia, e o infantil Os balões de Nise (2019). É coeditora da revista Despacho e co-organizadora da Desvairada – Feira de Poesia de São Paulo. Leitora e tradutora de poemas de Pizarnik, já escreveu sobre a autora.
Nina Rizzi
Historiadora, poeta e tradutora. Formada em História pela Unesp, desenvolveu pesquisas junto ao Movimento dos Sem Terra (MST) nas áreas de História, Cultura e Educação. Publicou sereia no copo d’água (Jabuticaba), entre outros livros. Está em processo de tradução da prosa de Pizarnik, a ser publicada pela Relicário.
Patrícia Lavelle
Poeta, tradutora e professora da PUC-Rio, onde coordena o Programa de Pós-graduação em Literatura Cultura e Contemporaneidade. Doutora em Filosofia pela École des Hautes Études em Sciences Sociales de Paris, publicou Bye bye Babel (7Letras), menção honrosa no Prêmio Cidade de Belo Horizonte 2016, e co-organizou O Nervo do poema. Antologia para Orides Fontela (Relicário). Tem publicado poemas, críticas e traduções de poesia em veículos como Cult, Jornal Rascunho, O Globo e nas revistas francesas Po&sie e Place da Sorbonne.
Priscila Campos
Crítica literária, poeta, professora e pesquisadora, cursa doutorado em Letras Modernas – Espanhol pela USP, onde integra a linha de pesquisa “Problemáticas estéticas e debates críticos na literatura latino-americana”. Escreve para o Suplemento Pernambuco, é editora nas Edições Flecha e corresponsável pelo projeto Mapa Brava de poetas contemporâneas do Norte e Nordeste.
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