Margo Glantz (Cidade do México, 1930) é uma romancista e ensaísta mexicana, e uma figura central na intelectualidade de seu país. Escreveu mais de 25 livros entre ensaios e narrativas ficcionais, dentre os quais se destacam Las genealogías (1981), Síndrome de naufragios (1984), Sor Juana Inés de la Cruz: saberes y placeres (1995), El rastro (2002), Historia de una mujer que caminó por la vida con zapatos de diseñador (2005) e Yo tambiém me acuerdo (2014). Seu livro “Aparições” foi publicado no Brasil, em 2002, com tradução de Paloma Vidal. Margo Glantz traduziu obras de Georges Bataille, Tennesse Williams e Michel de Ghelderode. Dentre as várias distinções por sua trajetória, Margo recebeu as bolsas Guggenheim (1996) e Rockefeller (1998), assim como cinco doutorados Honoris Causa e múltiplos prêmios literários, como o Sor Juana Inés de la Cruz (2003), o prêmio FIL (antes Juan Rulfo, 2010) e o Prêmio Alfonso Reyes (2019). É docente de literatura na UNAM e foi professora visitante em universidades como Harvard, Princeton e Yale.