Em “a flor e o seu protesto”, poema que integra o seu mais recente livro “O Vivo”, Adriana Lisboa escreve:
“tanto já se falou da flor e o seu protesto aquela que rompe o asfalto a que entope os canos dos fuzis […] mas o que diz a flor quando não a tomamos emprestada para lutas lutos amores ou metáforas”
No livro, assim como neste vídeo produzido para a coluna ALFAIATARIA, Adriana costura sentidos para a palavra “pátria”: o amor pela “glória apátrida das magnólias”; a “bandeira” é aquela “fincada na sujeira da esquina”. Em “O Vivo”, a escrita de Adriana entremeada de minúcias, sutilezas e estranhezas dos reinos animal, vegetal e mineral tateia uma “genealogia do amor”. Em “Carta ao meu pai no dia 7 de setembro”, a autora fala em despedida, amor, perda, revolta, melancolia.
A voz de Adriana resgata o sentido do que a comove, do íntimo e das ruas. Poética e profunda, a voz de Adriana questiona e ecoa os fatos sob a lanterna do espanto. Morte e vida. Vida e morte. Um convite para nos reconectar “ao vivo”, (re)descobrir o que pulsa.
Nossa querida Adriana Lisboa é mais uma autora da Relicário convidada da Flip 2021. Ela divide a mesa “Vegetalize” nesta sexta, 3 de dezembro, às 20h, com Han Kang. Mediação de Guilherme Henrique.
A escolha. O tempo. O vento. As estações. A transformação. “Morada” é o videopoema que Adriana Lisboa apresenta neste mês na última coluna ALFAIATARIA do ano. Com uma trilha de fundo marcada pelo afagar das folhas ao vento, Adriana diz sobre a possibilidade de estada, residência, permanência em um instante, em um caminho. …
COLUNA ALFAIATARIA
Em “a flor e o seu protesto”, poema que integra o seu mais recente livro “O Vivo”, Adriana Lisboa escreve:
“tanto já se falou da flor e o seu protesto
aquela que rompe o asfalto
a que entope os canos dos fuzis
[…]
mas o que diz a flor
quando não a tomamos emprestada
para lutas lutos amores
ou metáforas”
No livro, assim como neste vídeo produzido para a coluna ALFAIATARIA, Adriana costura sentidos para a palavra “pátria”: o amor pela “glória apátrida das magnólias”; a “bandeira” é aquela “fincada na sujeira da esquina”. Em “O Vivo”, a escrita de Adriana entremeada de minúcias, sutilezas e estranhezas dos reinos animal, vegetal e mineral tateia uma “genealogia do amor”. Em “Carta ao meu pai no dia 7 de setembro”, a autora fala em despedida, amor, perda, revolta, melancolia.
A voz de Adriana resgata o sentido do que a comove, do íntimo e das ruas. Poética e profunda, a voz de Adriana questiona e ecoa os fatos sob a lanterna do espanto. Morte e vida. Vida e morte. Um convite para nos reconectar “ao vivo”, (re)descobrir o que pulsa.
Nossa querida Adriana Lisboa é mais uma autora da Relicário convidada da Flip 2021. Ela divide a mesa “Vegetalize” nesta sexta, 3 de dezembro, às 20h, com Han Kang. Mediação de Guilherme Henrique.
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A escolha. O tempo. O vento. As estações. A transformação. “Morada” é o videopoema que Adriana Lisboa apresenta neste mês na última coluna ALFAIATARIA do ano. Com uma trilha de fundo marcada pelo afagar das folhas ao vento, Adriana diz sobre a possibilidade de estada, residência, permanência em um instante, em um caminho. …