Ano 2100: o Museu do Século XXI abre suas portas para revelar uma jornada fascinante pela história da humanidade e sua relação com a tecnologia. A narradora, uma inteligência artificial, nos guia pela exposição permanente, tecendo uma reflexão crítica e poética sobre a teia que conecta a humanidade às ferramentas que criamos. Mais do que uma exposição, o museu se transforma em um espaço para grandes debates contemporâneos, abordando temas como identidade, ética, progresso e o futuro da nossa espécie.
Em meio às reflexões propostas pela narrativa, o amor também surge como tema central. Karla Spinoza, uma das poucas personagens humanas remanescentes, se apaixona por Maxi, um assistente de voz sucessor de Siri. Através dessa relação, o autor explora a ideia do humano como tecnohumano desde sua origem, reconhecendo sua mutabilidade e a essência transformadora da humanidade.
“Maravilhoso romance narrado por uma inteligência artificial que oscila entre o ensaio literário, a crítica de arte e a ficção científica.”
_Mónica Ojeda, escritora
“Um texto fascinante e queer. Romance surpreendente, intensamente intelectual, poético e atual. Um livro que não se parece com nenhum outro.”
_Marta Sanz, escritora, Premio Herralde, presidente do júri do Premio Ciudad de Barbastro
“Uma fábula charmosa e lúdica sobre o que é o tempo e o que é a história, onde o feminismo e a ironia tecem um romance extraordinário. Uma tentativa pioneira de ficcionalizar um mundo sem patriarcado, tão imaginativo quanto perturbador.”
_Manuel Vilas, escritor