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“Destruir, diz ela” (1969), de Marguerite Duras, gira em torno de um pequeno grupo de personagens reunidos em um hotel isolado, perto de uma floresta, onde suas interações são carregadas de tensão, desejo e destruição simbólica. A narrativa acompanha Élisabeth Alione, uma mulher emocionalmente perturbada que se envolve em uma dinâmica intensa e enigmática com Max Thor, um professor de história, sua companheira, Alissa, e Stein, um judeu misterioso. A estadia de Élisabeth e suas interações com os outros desencadeiam um jogo psicológico em que os diálogos fragmentados e a atmosfera opressiva exploram a alienação, o desejo e a ideia de destruição — não apenas física, mas também das estruturas sociais, do pensamento e das identidades fixas.
Como em outras obras de Duras, há uma recusa em oferecer uma narrativa tradicional com progressão linear, privilegiando em vez disso a experiência sensorial e emocional dos personagens. O romance transita por temas recorrentes na obra da autora, como o feminino, a loucura e a dissolução da linguagem. O livro foi adaptado para o cinema pela própria Duras em 1969.
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“Publicado em 1969, Destruir, diz ela marca um ponto de inflexão em uma década crucial na produção literária de Marguerite Duras, articulando o início de uma nova fase, na qual ela se dedicará primordialmente ao cinema. Com o predomínio da visualidade, do olhar objetivo, a escrita desse romance já é cinema, e lembra nesse aspecto as melhores realizações do Novo Romance Francês. No entanto, é o esvaziamento das cadeias lógicas, que abole os vínculos causais entre os momentos e não deixa que uma narrativa se constitua, que inscreve esse livro em um projeto poético e político ainda mais ousado. Duras escreve “destruir” como expressão de um desejo radical: através da experiência mesma da escrita – e posteriormente da criação audiovisual –, passar a zero a humanidade e esboçar, a partir dos escombros, um reinício.”
Maurício Ayer, no prefácio à obra
Peso | 0,3 kg |
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Dimensões | 19,5 × 13 × 1 cm |
Ano | 2025 |
Autor(a) | Marguerite Duras |
Capa e projeto gráfico | Tamires Mazzo |
Edição | 1ª |
Idioma | Português |
ISBN | 978-65-5090-009-0 |
Número de páginas | 132 |
Tradutor(a) | Adriana Lisboa |
Prefácio | Maurício Ayer |
Texto de orelha | Veronica Stigger |
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